A cultura boliviana está mais próxima do que você imagina. Com uma simples viagem de metrô, você encontra no bairro Bresser as características desse país impressas nas ruas
É possível conhecer a tradição da Bolívia sem ir muito longe. Basta pegar o metrô e descer na estação Bresser para encontrar a famosa feira boliviana da Rua Coimbra. Ela reúne todos os finais de semana diversas barracas com produtos trazidos de fora e outros tantos produzidos aqui no Brasil.
No trecho entre a Rua Bresser e a Costa Valente, os comércios são todos identificados no idioma espanhol e quase todos os imóveis são ocupados por bolivianos. É possível encontrar peluquerias, como são chamados os salões de cabeleireiro em castelhano, além de outros tipos de serviços. O endereço também abriga o Centro Integrado do Imigrante que visa auxiliar os estrangeiros que vieram para ficar.
“O principal objetivo do centro é dar uma dignidade aos imigrantes. Por que eles chegam, não têm documentos, não tem conta bancaria, são assaltados, correm riscos de violência, então a gente quer inserir eles na sociedade brasileira, como pessoas, seres humanos também. ” – Diz a coordenadora do centro, Julia Almeida.
Os visitantes brasileiros aprovam a feira boliviana, mas ainda a presença massiva dos estrangeiros causa um certo “incômodo”. O fato de chegarem e ingressarem no mercado, preocupa a moradora Nilda Bezerra que frequenta a feira.
“Não é bom, né? Porque, na verdade, os bolivianos tomaram contas do bairro. Então, em primeiro lugar estão os bolivianos, depois os nigerianos, os angolanos e assim vai. E a gente vai ficando para traz”, diz Nilda.
De acordo com os feirantes, mesmo com o espaço que possuem para a feira e outros comércios, existem muitas coisas a serem melhoradas, como sinalizações que informem que ali, aos finais de semana, funciona uma feira. A imagem que se tem é que carecem de entidades que prestem algum tipo de suporte para o local. Desde infraestrutura à questão da segurança.
É possível ver que enquanto algumas medidas não são tomadas, a comunidade se ajuda como pode. Uma prova disso é o despachante boliviano Fidel Rômulo que auxilia na regularização com documentações para os imigrantes entre outros postos de serviços que os próprios estrangeiros prestam para si próprios. Vale a pena conferir de perto a feira boliviana. É como viajar sem sair do lugar.
(Foto por Mariana Manetta) |
No trecho entre a Rua Bresser e a Costa Valente, os comércios são todos identificados no idioma espanhol e quase todos os imóveis são ocupados por bolivianos. É possível encontrar peluquerias, como são chamados os salões de cabeleireiro em castelhano, além de outros tipos de serviços. O endereço também abriga o Centro Integrado do Imigrante que visa auxiliar os estrangeiros que vieram para ficar.
“O principal objetivo do centro é dar uma dignidade aos imigrantes. Por que eles chegam, não têm documentos, não tem conta bancaria, são assaltados, correm riscos de violência, então a gente quer inserir eles na sociedade brasileira, como pessoas, seres humanos também. ” – Diz a coordenadora do centro, Julia Almeida.
Os visitantes brasileiros aprovam a feira boliviana, mas ainda a presença massiva dos estrangeiros causa um certo “incômodo”. O fato de chegarem e ingressarem no mercado, preocupa a moradora Nilda Bezerra que frequenta a feira.
“Não é bom, né? Porque, na verdade, os bolivianos tomaram contas do bairro. Então, em primeiro lugar estão os bolivianos, depois os nigerianos, os angolanos e assim vai. E a gente vai ficando para traz”, diz Nilda.
De acordo com os feirantes, mesmo com o espaço que possuem para a feira e outros comércios, existem muitas coisas a serem melhoradas, como sinalizações que informem que ali, aos finais de semana, funciona uma feira. A imagem que se tem é que carecem de entidades que prestem algum tipo de suporte para o local. Desde infraestrutura à questão da segurança.
É possível ver que enquanto algumas medidas não são tomadas, a comunidade se ajuda como pode. Uma prova disso é o despachante boliviano Fidel Rômulo que auxilia na regularização com documentações para os imigrantes entre outros postos de serviços que os próprios estrangeiros prestam para si próprios. Vale a pena conferir de perto a feira boliviana. É como viajar sem sair do lugar.
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